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Síria: Conselho de Direitos Humanos da ONU aprova resolução

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou nesta terça-feira (23) o projeto de declaração apresentado pela União Europeia (UE), com o apoio dos Estados Unidos, para condenar a Síria  pelo uso da violência durante manifestações.

As potências imperialistas estão tentando pavimentar o caminho para justificar uma agressão armada contra a Síria.

A declaração, que pede o envio urgente de uma “comissão independente” para investigar as denúncias de “crimes contra a humanidade cometidos na Síria”, obteve o respaldo de 33 países e a rejeição de Rússia, Cuba, China e Equador, que consideraram que esta iniciativa tem "fins destrutivos" e busca "desestabilizar a situação".

A resolução, apresentada pelo imperialismo norte-americano e as potências imperialistas da União Europeia, além de quatro países árabes lacaios membros do Conselho (Arábia Saudita, Jordânia, Qatar e Kuwait), foi aprovada por 33 votos contra quatro, além de nove abstenções.

O texto pede "o envio urgente de uma comissão de investigação independente" para "efetuar investigações sobre as violações dos direitos humanos na Síria" nos últimos meses e "estabelecer os fatos e as circunstâncias que conduziram a estas violações", além de "identificar os autores".
A comissão deverá entregar um relatório até o fim de novembro e transmitir as conclusões ao secretário-geral da ONU e aos organismos competentes.

O secretário-geral da ONU, BanKi-moon está cada vez mais implicado na trama para legalizar os intentos de intervenção dos países imperialistas na Síria. Ele criticou duramente presidente Bashar Assad, dizendo que é “perturbador como ele não tem cumprido sua palavra” de “cessar os ataques contra manifestantes opositores.

Mas a Síria, que tem emitido sinais de estar disposta a realizar reformas democráticas, não tem dado demonstrações de que irá capitular às pressões imperialistas. No último domingo, o presidente Assad advertiu as potências ocidentais de que “qualquer ação militar contra o país terá conseqüências muito mais graves do que se imagina”.

A declaração foi uma reação à exigência feita pelo chefe do imperialismo estadunidense, Barack Obama, de que renuncie à presidência da Síria. Os países imperialistas europeus França, Alemanha e Reino Unido emitiram comunicado conjunto exigindo o mesmo.

Da Redação com agências