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Turquia e países imperialistas fustigam a Síria

O Exército turco inicia nesta quarta-feira (5) uma série de manobras militares na província de Hatay, na fronteira com a Síria, onde mais de 7.000 sírios se refugiaram depois dos distúrbios provocados contra o presidente Bashar al-Assad. Os exercícios devem prosseguir até 13 de outubro.

As relações entre Ancara e Damasco são tensas desde o início das manifestações contra Assad. O governo turco condenou o sírio e defendeu reformas democráticas antes de anunciar sua ruptura com o país árabe.

Enquanto cresce a crise entre a Tirquia e a Síria, a ONU não conseguiu aprovar uma resolução de condenação à Síria, em consequência do veto de China e Rússia.
Numa atitude de provocação, o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, disse que isto marca “um dia triste para o povo sírio e para o Conselho de Segurança”.

"A França, com seus aliados, tentou de tudo para propor ao Conselho de Segurança um texto forte, mas que pudesse responder às preocupações de todos. Alguns decidiram pelo veto. É um dia triste para o povo sírio. É um dia triste para o Conselho de Segurança", lamentou o representante do governo reacionário e imperialista de Nicolás Sarkozy, que é também um dos mais ativos líderes mundiais na agressão à Líbia e no saque das riquezas do país norte-africano.

China e Rússia, membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, vetaram o projeto de resolução dos países imperialistas ocidentais que ameaçava o governo sírio com "medidas seletivas"..

Nove países votaram a favor da resolução e Rússia e China contra. África do Sul, Índia, Brasil e Líbano optaram pela abstenção.

Nesta quarta-feira (5), o porta-voz da diplomacia chinesa, Ma Zhaoxu, afirmou que uma resolução da ONU não vai melhorar a situação na Síria.

Com agências