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Líderes africanos debatem soluções para seca; FMI pode ajudar

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou nesta quarta (24) que poderá aumentar verba de financiamentos para Djibuti e Quênia, para aliviar os efeitos da seca no Chifre da África. O debate de medidas como essa estarão na pauta da Conferência da União Africana, que reúne líderes africanos nesta quinta-feira (25), em Addis Abeba, capital etíope.

A diretora do Departamento Africano do FMI, Antoinette Sayeh, disse haver espaço para um aumento da eficácia da instituição no atendimento a desastres. A ONU estima que haja mais de 12 milhões de pessoas enfrentando a fome no continente africano.

Com relação ao encontro de líderes africanos, nesta quinta (25), o observador permanente da União Africana junto das Nações Unidas, Tete António, declarou à Rádio ONU, em Nova Iorque, que a solução para a região depende de uma intervenção coordenada de vários setores.

“Quando se fala de África temos que falar de todas as camadas sociais, Estados, ONGs e outras entidades que possam contribuir. Isto já está sendo feito e alguns países se adiantaram, já tomaram iniciativas. O próprio presidente da Comissão da União Africana foi a Mogadíscio para, em campo, constatar a situação militar. Também visitou os campos de desabrigados para ter uma ideia mais concreta da situação antes da reunião rm Addis Abeba”, explicou António.

Em outro comunicado, a diretora do FMI, Christine Lagarde, saudou a promessa de apoios da comunidade internacional à crise no Chifre da África.

Lagarde elogiou a abordagem dupla, que visa proporcionar o auxílio imediato e a garantia da segurança alimentar a longo prazo para a crise que afeta a Somália, Djibuti, Quênia e Etiópia.

Redação Vermelho com informações da ONU