Paraenses criam comitê de resgate da memória e da verdade

A criação da Comissão Nacional da Verdade foi proposta no Programa Nacional de Direitos Humanos 3 (PNDH 3) e considerou que “A investigação do passado é fundamental para a construção da cidadania. Estudar o passado, resgatar sua verdade e trazer à tona seus acontecimentos, caracterizam forma de transmissão de experiência histórica que é essencial para a constituição da memória individual e coletiva”.

Segundo a Ministra Maria do Rosário, “a tortura no Araguaia ou em qualquer lugar do Brasil, não é uma história longínqua e faz parte do presente dos familiares de muitos que empenharam as suas vidas, com atitudes militantes, para lutar pela defesa da liberdade, da democracia e dos direitos humanos”.

“Tempo demais já foi perdido, A cima de tudo, é preciso que a sociedade cobre a criação da Comissão Nacional da Verdade. Não podemos esperar mais nenhum dia”, afirmou a ministra.
Um conjunto de eventos parecidos a esse vêm sendo realizados em todo o País e buscam incentivar e cobrar a necessidade de aprovação do Projeto de Lei nº 7.376/10, da Câmara dos Deputados, que cria a “Comissão Nacional da Verdade, com a finalidade de examinar e esclarecer as graves violações de direitos humanos praticadas durante a ditadura.

Estiveram presentes no evento além das diversas entidades que lutam pelos direitos humanos, Jorge Panzera presidentes estadual do PCdoB-PA; Paulo Fonteles pesquisador do grupo de trabalho Tocantins Araguaia e lideres juvenis e estudantis ligados as entidades UNE, UAP e UBES.

Na oportunidade o Deputado Estadual Edmilson Rodrigues – PSOL, apresentou um Projeto de Lei nº 144/2011 – ALEPA; que cria a Comissão Estadual da Verdade no qual deu entrada para tramitar na Assembléia Legislativa do Estado do Pará.

De Belém,
Moisés Alves