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União Europeia avalia ampliar sanções à Síria

A União Europeia analisa a hipótese de expandir as sanções à Síria pelo uso da violência durante manifestações. A ideia é intensificar o embargo ao petróleo. A Europa compra 95% da produção petrolífera da Síria, representando um terço da receita do país. A decisão será tomada até amanhã (26).

Medidas restritivas em estudo pela União Europeia deverão determinar o congelamento de bens de 15 pessoas ligadas ao presidente Bashar Al Assad. A relação deverá incluir o ex-ministro da Defesa Hassan Al Turkmani, o ex-chefe do Estado-Maior general Munir Adanov e o empresário Samir Hassan. Pela decisão, eles ficarão impedidos de viajar para qualquer um dos 27 países do bloco.

Decisões anteriores da União Europeia fixaram os mesmos vetos a 35 pessoas, incluindo o próprio Assad, e quatro empresas, acusadas de financiar as ações do governo. Em maio, foi adotada medida que bloqueia o comércio de armas e materiais. Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama proibiu a importação do petróleo sírio e imobilizou bens do governo.

Desde março, o país presencia manifestações contra o governo. Os manifestantes se queixam de autoritarismo, ausência de democracia, violações aos direitos humanos e agressões frequentes.

No começo desta semana, a Organização das Nações Unidas (ONU) rechaçou as ações do governo de contenção das manifestações e determinou o envio de uma missão humanitária à Síria. A missão vai verificar de perto a situação e os detalhes das denúncias de abusos que geraram mortos e feridos no país.

A Síria reconheceu erros na condução das manifestações, mas atribui à oposição a violência nos protestos.

Com Agência Brasil