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União Europeia tenta acordo sobre “segundo resgate grego"

A Comissão Europeia (CE) chamou nesta quinta-feira (25) os países da Eurozona para uma reunião a fim de chegar a um acordo para conceder à Grécia o segundo “plano de resgate”, decidido em julho último.

Prolongar a incerteza não ajuda a deter a desconfiança dos mercados, afirmou o porta-voz do escritório de Assuntos Econômicos e Monetários do CE, Amadeu Altafaj, citado pela agência de notícias Europa Press.

O principal inconveniente para aplicar o acordo subscrito pelos chefes de Estado e de governo da zona do euro está na exigência da Finlândia de obter garantias especiais de devolução para participar no segundo “regate” da nação grega.

Esse novo “resgate”, atingido de conjunto com o Fundo Monetário Internacional (FMI), ronda os 109 bilhões de euros que se somariam aos 110 milhões de euros oferecidos em 2010.

Na semana passada, a Finlândia e a Grécia atingiram um acordo bilateral sobre a exigência de Helsinki, mas países como Alemanha e Holanda recusaram, enquanto Áustria, Eslovênia e Eslováquia afirmaram que pediriam as mesmas garantias em caso de prosperar o arranjo.

O governo finlandês, ainda que aberto a negociar sobre sua solicitação com o resto da Eurozona, deixou em claro que não participará no ‘resgate” grego sem garantias de devolução do empréstimo a Atenas.

Por sua vez, o CE faz questão de se pôr de acordo para aclarar aspectos técnicos sobre o que foi pactuado na cúpula de julho passado, de modo que o “resgate” esteja pronto para fins do presente mês.

Para o primeiro-ministro grego, George Papandreu, o auxílio adicional garantiria a sustentabilidade da dívida nacional, o cumprimento das obrigações de pagamento e um programa para o crescimento da economia local.

Papandreu assinalou que o governo grego vai apoiar a implementação do severo programa de austeridade e privatizações como única forma de livrar ao país da quebra. É a opção pelo neoliberalismo e por atirar sobre as costas dos trabalhadores e da nação o ônus da crise do capitalismo.

Com informações da Prensa Latina