Reunião em Paris sobre Líbia terá representante do Brasil

Fontes ligadas ao governo francês indicaram que Hillary se inclui entre as numerosas personalidades do Grupo de Contato que virão a Paris em 1.º de setembro, dando continuidade à reunião de março realizada para desenhar a ofensiva militar contra Muamar Kadafi.

Derrubado Kadafi, na semana anterior o presidente francês, Nicolás Sarkozy, convocou uma nova realização do encontro, que também deve contar com o secretário geral de Nações Unidas, Ban Ki-moon, e dirigentes da Liga Árabe e da União Africana.

O Brasil, convidado especial para o encontro, assim como a Rússia, a China e a Índia, adiantou que terá um representante, provavelmente seu embaixador no Egito.

Políticos e empresários franceses não esconderam nestes dias o desejo de ter uma influência decisiva na Líbia em sua reconstrução e, evidentemente, nos investimentos e cooperação em matéria energética.

A França foi o primeiro país que reconheceu o Conselho Nacional de Transição (CNT), recebeu a seus dirigentes no Palácio do Eliseu e acaba de converter-se em pioneira ao reabrir sua embaixada em Trípoli. com o apoio dos "rebeldes" líbios.

Os interesses franceses estão claramente definidos, por meio da empresa petrolífera Total, que já entra em concorrência com a italiana Eni, a outra potência europeia que buscar fazer da Líbia seus espaço preferencial no território norte-africano.

Michel Casals, presidente da Câmara de Comércio Franco-Líbia, admitiu que a concorrência será muito importante nesse mercado, com um enorme potencial de negócios.

Empresas como Alcatel-Lucent, EADS, Sanofi, Veolia, GDF Suez e Thales, entre outras, tomaram parte em junho passado de um seminário de negócios em plena Bengazi, cidade bastião das forças oposicionistas de agressão na Líbia, em antecipação aos futuros acontecimentos.

Com informações da Prensa Latina