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Filiação de prefeitos é ponto fraco do partido de Kassab

O PSD (Partido Social Democrata), partido que está sendo criado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, pode nascer como a quarta maior bancada da Câmara, mas sua maior dificuldade tem sido atrair prefeitos, justamente uma das prioridades, já que o primeiro teste da sigla nas urnas serão as eleições municipais do ano que vem.

A legenda conta hoje com a adesão de 48 deputados federais, 100 estaduais, dois governadores, seis vice-governadores, dois senadores, mas ainda não divulga a quantidade de prefeitos que devem se filiar ao partido. Nesta semana, o secretário-geral do PSD, Saulo Queiroz, emitiu uma circular para todos os presidentes estaduais na qual aponta a filiação de prefeitos, de preferência com direito à reeleição, como tarefa fundamental a ser executada.

“É um enfoque vital, precisamos filiar quem pretende concorrer no ano que vem”, afirma. “A notícia boa é que, de uma semana para cá, o medo acabou”, completa.

Queiroz refere-se à obtenção do registro em Tribunais Regionais Eleitorais (TRE’s) de dez Estados, que, pela demora, gerava incerteza. O registro definitivo, porém, ainda está sendo apreciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A expectativa é que ele saia até o dia 20, dando tempo para uma corrida de filiação ao partido. A legislação estabelece que os candidatos estejam filiados a suas legendas por pelo menos um ano antes da eleição, prazo que se encerra no dia 6 de outubro.

Fonte: Cristian Klein, para o Valor