Deputadas do PCdoB lembram os heróis da independência

Como exemplo, Jô Moraes citou Maria Quitéria, a baiana inconfidente; Maria Camarão, uma das heroínas da Batalha de Tejucupapo, em Pernambuco; Bárbara Heliodora, esposa do inconfidente Alvarenga, que tanto brigou com a Coroa quando o seu marido foi preso; e a fazendeira Maria da Cruz, do Norte de Minas.

“A pátria é a nossa casa. É nela que nós queremos mandar, é nela que nós queremos construir, é nela que nós queremos criar um ambiente em que a solidariedade, a fraternidade e autonomia se instaurem. Por isso, nesse 7 de Setembro, nós temos que ter como perspectiva reforçar o desenvolvimento, a soberania e a distribuição de renda. Precisamos cada vez mais, ao reforçar a soberania, ampliar o nosso mercado interno e as nossas relações econômicas com todas as esferas, para que possamos sair daquela histórica dependência que tínhamos dos Estados Unidos”, ressaltou Jô Moraes.

A deputada Perpétua Almeida aproveitou para homenagear também aqueles que hoje serão chamados de Heróis da Pátria, uma vez que a presidenta Dilma sancionou projeto de lei de sua autoria que inscreve os soldados da borracha no Livro dos Heróis da Pátria.

Segundo Perpétua Almeida, há no Brasil 12 mil soldados da borracha, dos quais seis mil no Acre. Ela apelou ainda para a votação da PEC que garante um reajuste decente aos soldados da borracha.

“Quando o Governo Federal convocou homens e mulheres do Brasil inteiro a irem para a Amazônia cortar seringa ajudarem na produção de borracha para o esforço de guerra, chegaram ao Acre, ao Amazonas, a Rondônia, a Roraima, aos vários estados do Norte do Brasil, centenas, milhares de homens e mulheres que, anos depois, o Congresso Nacional reconheceu como soldados da borracha, mas a quem infelizmente ainda não se deu o sagrado direito a uma aposentadoria decente”, lembrou ela.

Fonte: Blog da Liderança do PCdoB