Grupo dos seis retoma debates sobre península coreana

Um dos encontros é um seminário convocado para esta segunda-feira (19), pelo Instituto de Estudos Internacionais da China, no qual participarão também representantes dos outros cinco países vinculados a este processo: Rússia, Estados Unidos, Coreia Democrática, Coreia do Sul e Japão.

A iniciativa está relacionada com a celebração do aniversário da Declaração Conjunta desse fórum, assinada em 19 de setembro de 2005.

Esse documento é considerado pelos anfitriões como o resultado mais importante das práticas lançadas em 2003, porque combinou os esforços e sabedorias de todas as partes envolvidas, segundo explicou a porta-voz da Chancelaria chinesa, Jiang Yu, ao anunciar a reunião.

A porta-voz realçou que a efeméride será uma grande oportunidade para revisar o documento e explorar o futuro da desnuclearização do mencionado território.

Ao falar sobre a posição chinesa com respeito à reunião, expressou a esperança de que o seminário desempenhe um papel positivo também na promoção da salvaguarda da paz e estabilidade na península coreana e no nordeste da Ásia em seu conjunto.

Como nele coincidirão suas seis partes, este encontro deve ser traduzido em novas disposições para retomar um processo cuja validade se reconhece, apesar de se manter estancado desde finais de 2008.

Ainda que não tenham sido adiantados possíveis resultados do encontro, sua convocação e conteúdo constituem sinais que podem contribuir à atividade de um fórum urgido de um reinicio por estar associado à solução de problemas numa das zonas de maiores tensões no mundo.

À iniciativa da instituição chinesa deve seguir-se uma reunião entre o máximo negociador nuclear sul-coreano, Wi Sung-lac, e seu homólogo norte-coreano, Ri yong-ho. O encontro deve acontecer na próxima quarta (21)

Nada surpreendente neste anúncio se se recorda que as duas partes dialogaram em julho passado em Bali, Indonésia, onde assistiram a uma conferência de segurança regional. Em seguida, representantes da Coreia Democrática e dos Estados Unidos reuniram-se em Nova York, ocasião em que abordaram temas por resolver entre os dois países.

A todos esses antecedentes se acrescenta a posição reiterada pelo líder norte-coreano, Kim Jong Il, durante uma recente viagem por regiões da Rússia e China, em que reafirmou a disposição de Pyongyang de retomar as conversas do grupo dos seis sem condições prévias.

Com Prensa Latina