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Conselho de Segurança começa debate sobre Estado da Palestina

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) começa nesta quarta-feira (28) a sessão formal para discutir o pedido da Autoridade Nacional Palestina (ANP) de criação de um Estado independente. Consultas prévias foram feitas por representantes dos países que integram as Nações Unidas. Mas a aprovação depende de nove dos 15 votos do conselho, sem rejeição alguma dos que detêm assentos permanentes, que possuem direito de veto.

A expectativa é que as discussões levem cerca de quatro semanas até a conclusão. Antes de deixar Nova Iorque, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou que o Brasil apoia o pleito dos palestinos. Segundo ele, o governo brasileiro “espera em breve saudar o Estado da Palestina”.

Na semana passada, ao abrir a Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, a presidente Dilma Rousseff defendeu o direito de os palestinos terem um Estado autônomo e independente. No ano passado, o Brasil reconheceu o direito de criação da Palestina. No entanto, o governo dos Estados Unidos, que é um dos membros permanentes do Conselho de Segurança, informou que votará contra o pedido do presidente da ANP, Mahmoud Abbas. Os Estados Unidos praticam sua política imperialista na região do Oriente Médio por meio do Estado sionista de Israel. O imperialismo estadunidense dão apoio diplomático, econômico e militar a Israel, que pratica uma política de genocídio dos palestinos.

Dos 15 membros do Conselho de Segurança, seis já se manifestaram em favor dos palestinos. Dos 193 países que integram as Nações Unidas, os palestinos já contam com o apoio de 127.

O quarteto para as negociações sobre a questão palestina, formado por representantes dos Estados Unidos, da União Europeia, das Nações Unidas e da Rússia, propôs a retomada do diálogo, estipulando o prazo para um acordo final até 2012.

Para os imperialistas norte-americanos e britânicos, é necessário ampliar as “negociações de paz” entre israelenses e palestinos antes de decidir pela criação de um Estado independente. Os sionistas israelenses, informaram por meio de comunicado do governo, que não aceitam negociar o pedido da ANP.

Com agências