Holanda reforçará escudo antimísseis da Otan

O Ministério de Defesa dos Países Baixos anunciou nesta semana uma ampliação do programa chamado “Active Layered Theatre Ballistic Missile Defense” (ALTBMD) para supostamente abater foguetes inimigos orientados ao espaço europeu.

Os sistemas ultramodernos de Smart-L equiparão fragatas no mar Báltico para cobrir o norte e outras áreas no Mediterrâneo, marcando a contribuição da Holanda para o "reforço" do flanco sul do escudo antibalístico, criado pelos Estados Unidos.

O Pentágono, por meio de seus aliados no Pacto Militar, terá controle do sul europeu com a colaboração de Bulgária, Romênia e Turquia, além de Polônia e República Tcheca, no coração do continente.

Como Estado fundador do bloco de 28 membros, o país europeu é o primeiro da região em contribuir com um montante significativo à nova estratégia de segurança, adotada pela aliança durante a cúpula celebrada em Lisboa, em 2010.

A colossal cifra de 250 milhões de euros entra em contraste, segundo o jornal holandês NRC Handelsblad, com o anunciado corte do Ministério de Defesa calculado em um milhão de euros.

Os radares Smart-L integrarão a sofisticada cortina dos aliados junto aos sistemas de vigilância AN/TPY-2 – que se instalarão na Turquia –, os mísseis interceptores Standard-3 e os Aegis, baseados no mar.

Depois da assinatura de acordos com Bucareste e Ancara e a entrada em vigor de outro anterior convênio com Varsóvia, a Rússia intensificou neste mês as críticas aos Estados Unidos pela intenção de dar prosseguimento ao programa do escudo (DAM) apesar de sua oposição ao projeto.

O envio de componentes estratégicos do DAM à Europa pelo norte e sul supõe uma ameaça à segurança do território russo e ao potencial nuclear disuasivo desse país, segundo Moscou.

Com informações da Prensa Latina