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Com postura antigreve, Justiça exige retorno de 40% dos carteiros

Uma liminar do TST (Tribunal Superior do Trabalho), no início da noite desta quinta-feira, determinou que os trabalhadores dos Correios mantenham pelo menos 40% do pessoal no trabalho.

A greve dos servidores dos Correios completa hoje 23 dias. Em assembleia, ontem, os trabalhadores decidiram manter a paralisação após rejeitarem a proposta de acordo feita no TST na terça-feira (4), entre a Fentect e a empresa.

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A Justiça também decidiu que fará amanhã a audiência de conciliação no TST, às 14h, que aconteceria na segunda-feira (10), com o objetivo de dar uma solução à paralisação. Já o dissídio coletivo da categoria, caso não haja um acordo, será julgado na segunda.

Ontem, os grevistas resolveram rejeitar o acordo que havia sido feito, na terça-feira, com a empresa no TST. Por isso a decisão final sobre a paralisação, agora, irá depender da Justiça. O acordo previa reposição da inflação de 6,87% retroativo a agosto e ainda um aumento real de R$ 80 a partir de outubro. Dos 21 dias da greve, 15 seriam compensados em finais de semanas e seis seriam descontados a partir de janeiro de 2012 parcelado em 12 vezes.

Nas reivindicações da categoria, que tem sua data-base em agosto, os trabalhadores pedem aumento salarial linear de R$ 200, reposição da inflação em 7,16% e piso salarial de R$ 1.635. Um dos pontos nevrálgicos da situação é a posição da ECT em descontar os dias de greve.
Eles estão em greve há mais de três semanas.

Da Redação do Vermelho, com agências