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Cenário político alemão continua instável, segundo pesquisas

A crise dos partidos governistas na Alemanha segue e agrava-se em vista do aparecimento na cena política de uma nova organização. O Piratenpartei (Partido Pirata) poderia contar com oito por cento dos votos caso fossem celebradas hoje eleições gerais.

Nas eleições regionais em Berlim, em 18 de setembro, atingiu em surpreendentemente 8,9 por cento dos votos, enquanto o liberais – membro do governo federal do chanceler Angela Merkel – perderam sua presença parlamentar na capital.

Segundo uma pesquisa do canal público de televisão ARD, esta tendência reflete-se também a nível federal. Enquanto os "Piratas" continuam tendo êxito, o Partido Democrático Liberal (FDP) do vice chanceler Philipp Roesler caiu para três por cento.

Em geral, nenhum partido na Alemanha mantém-se estável, pois os resultados nas pesquisas mudam quase a cada semana. Enquanto ultimamente os democrata-cristãos (União Democrata Cristã da Alemanha, CDU), os socialistas do partido da esquerda (Linkspartei) e Os Verdes perderam apoio, os social-democratas (Partido Social-democrata da Alemanha, SPD) obtiveram dois pontos de percentagem, atingindo 30 por cento.

Segundo analistas, a instabilidade no campo político alemão se manterá. 47 por cento dos Alemães consideram o novo e jovem Partido Pirata como "partido de protesto" sem posições políticas, o que põe em perigo o sucesso desta organização a médio e longo prazo.

De fato, em uma coletiva de imprensa em Berlim, funcionários públicos filiados ao partido confessaram não ter posições sobre quase todos os temas de relevância nacional e internacional.

Os "Piratas" defendem sobretudo os direitos à informação e expressão, e as liberdades em Internet.

Fonte: Prensa Latina