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Termina no Panamá a Convenção da ONU sobre Mudanças Climáticas

A Conferência das Nações Unidas as sobre Mudanças Climáticas termina hoje depois de sete dias de seções, nas quais 5 mil delegados tentaram chegar a um acordo sobre os temas pendentes desde a Conferência de Cancún (México — 2010).

Um dos temas mais quentes diz respeito ao futuro do próprio Protocolo de Kyoto, — cujo primeiro período de compromissos para a redução de emissões e contribuições com o fundo vence em 2012 — e se discute a aprovação de um segundo período com metas mais profundas na redução dos elementos contaminadores.

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Também foram abordados outros temas, como a questão do fundo de 130 bilhões de dólares para mitigação dos efeitos negativos da mudança climática, sua relação com a Conferência das Partes, mecanismos de verificação, entre outros.

A convenção do Panamá não foi projetada para tomar decisões, mas para traçar o caminho até a próxima Cúpula de Durban, África do Sul, onde os 194 países mais a União Europeia terão que buscar convergências que impeçam um desastre irreversível para o planeta.

Visões diferentes:

Grupos de países defendem posições diferentes sobre a convenção. Os Estados em desenvolvimento, que são a maioria, defendem a discussão do segundo período, a manutenção e o fortalecimento do Protocolo.

Já os industrializados querem buscar um equilíbrio entre todos eles nos compromissos, e, inclusive, alguns querem sair deles ou não entrar nunca, o que ameaça a própria existência do Protocolo e aumenta os riscos do aquecimento global, pois elimina os padrões de controle.

Essa é a encruzilhada do Panamá e os grandes problemas que de lá se transferem a Durban.

Fonte: Prensa Latina