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Comunistas alertam para ressurgimento do fascismo na Alemanha

A presidente do Partido Comunista Alemão, Bettina Jurgessen, afirmou que os fascistas em seu país, e em outras partes da Europa, têm ganhado eleitores, o que é um perigo, sobretudo nos dias de hoje.

“O Partido Nacional da Alemanha é a força política fascista mais forte em território germânico, e há muitas organizações que estão lutando para que ele seja proibido”, sublinhou Jurgessen.

Os fascistas — explicou — chegam ao fundo dos direitos básicos das pessoas para recrutá-las.

Uma das idéias mais difundidas por estas organizações é que os estrangeiros querem tirar as vagas de trabalho dos alemães, e isto pode afetar os cidadãos com menos preparação.

Também existem pequenos grupos radicais que utilizam a imagem de serem agrupamentos de jovens autônomos, e mascaram suas verdadeiras intenções, indicou a militante alemã.

O comunismo contra o fascismo

Atualmente são organizadas demonstrações contra esse movimento, e nesse sentido há uma mobilização ampla de comunistas, socialistas, cristãos e autônomos que se unem para, por exemplo, conseguirem que, caso os fascistas tentem fazer uma manifestação, esta seja proibida pelas autoridades do lugar, esclareceu.

“No caso de não atingirmos este objetivo, fazemos nossa própria concentração ali, sob a máxima de que o fascismo não é nenhuma opção, é um crime e os crimes têm que ser proibidos”, acrescentou Jurgessen.

O Partido Comunista Alemão — fundado em 1918 —realizará em 30 de outubro próximo uma conferência teórica para discutir a etapa atual do capitalismo, sua transformação neoliberal e analisar a crise mundial econômica, adiantou Jurgenssen ao diário Granma.

A presidente do Partido Comunista Alemão qualificou de solidárias, amistosas e sinceras as relações com o Partido Comunista de Cuba, e considerou que a importância histórica de Revolução constitui um guia para continuar o desenvolvimento da organização política européia.

Fonte: Prensa Latina