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Dilma destaca repressão do crime nas fronteiras brasileiras

O Plano Estratégico de Fronteiras resultou, nos últimos quatro meses, na apreensão de 62 toneladas de drogas, 650 quilos de explosivos, além de armas e munições. Os números foram apresentados pela presidente Dilma Rousseff nesta segunda (10) no programa “Café com a Presidenta”. Dilma destacou os resultados das operações Ágata e Sentinela e comentou sua visita à Europa na semana passada.

Ela explicou que o Plano Estratégico de Fronteiras é uma experiência inédita no país, coordenada pelo vice-presidente Michel Temer junto com os ministérios da Defesa e da Justiça. Todas as ações são executadas por meio das operações: Sentinela, liderada pela Polícia Federal, e Ágata, das Forças Armadas. As operações foram responsáveis pela destruição de três pistas de pouso clandestinas usadas por traficantes e pela desativação de um garimpo ilegal escondido em uma área indígena.

“O interessante é que uma operação complementa a outra. Enquanto a Operação Ágata mostra a força de um Estado atento, a Operação Sentinela faz o trabalho cotidiano, permanente, de investigação e informação”, disse.

Durante o programa, Dilma Rousseff fez ainda um balanço de sua viagem de oito dias à Bélgica, Bulgária e Turquia. Ela participou da 5ª Cúpula Brasil-União Europeia, manteve encontros com governos e empresários, e fechou acordos de cooperação em inovação e tecnologia e de ampliação do comércio e de investimentos entre os países. A viagem à Europa foi também, segundo a presidente, oportunidade para tratar da crise financeira internacional e dos preparativos para a Cúpula do G20, em Cannes.

“Eu disse aos nossos parceiros da União Europeia que a saída para vencer a crise não deve passar por mais e mais medidas recessivas, que vão exigir grandes cortes nos investimentos, provocar profunda queda no emprego, no crescimento das economias e, portanto, gerar recessão. É claro que os países desenvolvidos têm de parar com a especulação e o descontrole de suas finanças e bancos, mas também é imprescindível que voltem a crescer (…). Os países emergentes, que estão em muito melhor situação, querem debater as decisões dos países mais ricos, uma vez que elas podem afetar suas economias (…). Tenho certeza que essa viagem vai trazer resultados muito positivos para o Brasil.”

Fonte: Blog do Planalto