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Bancários: nova rodada de negociação acontece hoje

Começou agora pouco uma nova reunião entre bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar prosseguimento as discussões sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores, há 18 dias em greve. A categoria chegou a cogitar um grande ato político para hoje, mas acabou cancelando por conta da retomada das negociações.

As informações foram passadas pela Fenaban. No entanto, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-Cut), as instituições ainda não sentaram com os sindicalistas para negociar, até às 17h15 desta sexta-feira.

"Eles estão negociando entre eles para ver se chegam a um consenso. Estamos aqui aguardando o posicionamento da Fenaban", afirmou o secretário de Imprensa, Ademir Wiederkihr, da Contraf-Cut.

Na noite de ontem (13), houve uma primeira rodada de negociação. Que, segundo a Contraf-Cut, gerou uma nova proposta dos banqueirosde reajuste de 8,4%, que foi rejeitada pelos dirigentes sindicais.

Ficou acertado que a conversa entre as partes seria retomada na manhã de hoje, às 10h. No entanto, foi remarcada para às 14h. Mas efetivamente começou por volta das 14h40.
Segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 9.254 agências permaneceram com as portas fechadas nesta quinta-feira (13), 89 a mais que na
terça-feira, véspera do feriado nacional de 12 de outubro.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais a inflação do período), valorização do piso, maior participação nos lucros e resultados, mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral, entre outros pontos.

Itaú

Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, cerca de 20 mil trabalhadores do setor administrativo do Banco Itaú estão de braços cruzados desde a manhã de hoje (14). Até alguns instantes, centenas de manifestantes se concentravam na sede do banco, na capital paulista.

"O Banco Itaú é quem tem brecado mais as negociações dentro da Fenaban. Por isso estamos pressionando esse banco. Mas, a instituição entrou com interdito proibitório, medida que impede que nós façamos qualquer manifestação próximos do prédio deles (Itaú). Por isso, paralisamos as atividades", explicou Onísio Paulo Machado, diretos do Sindicato dos Bancários de São Paulo. 

A instituição não confirmou a informação. Com relação ao posicionamento do Itaú, na mesa de negociação, o banco afirmou que não faz qualquer comentário sobre o tema por já ter uma entidade representativa, Fenaban, que trata desse assunto.

da redação do Vermelho

Atualizado às 17h12