Rio Parnaíba pode recuperar navegabilidade em 3 anos

O governador Wilson Martins reuniu-se, na manhã desta terça-feira (25), com o diretor de Infraestrutura Aquaviária do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Adão Proença. Durante o encontro, que também contou com a participação do secretário estadual dos Transportes, Avelino Neiva, foi discutido o projeto de navegabilidade do Rio Parnaíba. A estimativa é que o Velho Monge esteja apto para o trânsito aquaviário dentro de três anos. 

O projeto de navegabilidade do Rio Parnaíba envolverá o Governo Federal, através do Dnit, e o Governo do Estado, cuja estrutura o governador Wilson Martins já deixou toda à disposição, especialmente no que diz respeito à Secretaria de Estado dos Transportes (Setrans) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).
 
Em novembro, será lançado o edital para a confecção do estudo que tratará da viabilização técnica e ambiental da navegabilidade do Rio Parnaíba. O estudo será realizado mediante um investimento de R$ 4,5 milhões, com recursos do Dnit. A obra completa deve custar algo em torno de R$ 260 milhões e prevê dragagem, sinalização e balizamento.
 
A estimativa do Governo do Estado e do Dnit é de que o estudo seja iniciado em janeiro do próximo ano e que, já em agosto de 2012, tenha início a dragagem do Rio Parnaíba, para a definição do canal.
 
"O Governo Federal está investindo no retorno de hidrovias em todo o país, devido à precariedade das rodovias e ferrovias brasileiras, que não acompanham a demanda", destacou Adão Proença, antes de acrescentar que o Governo Federal está investindo na navegabilidade de oito grandes bacias do Brasil.
 
Segundo do secretário estadual dos Transportes, Avelino Neiva, ao fim da obra, 1.400 quilômetros do Rio Parnaíba estarão aptos à nevegabilidade, num trecho compreendido entre Santa Filomena, no Sul do Estado, e Luís Correia, no litoral piauiense. "Há uma série de vantagens no transporte aquaviário: ele é mais barato, reduz os custos de logística, sua manutenção é mais barata do que as rodovias e ferrovias e ainda viabilizará o Porto de Luís Correia", afirmou sobre a navegabilidade do Velho Monge, que deve ser concluída três anos depois de iniciadas as obras.

Fonte: Ccom