Liga Árabe se reúne no domingo para discutir crise na Síria

“O encontro com o presidente Assad ocorreu de forma franca e amigável e vamos prosseguir a reunião a 30 de outubro”, disse o xeque, responsável pela delegação da Liga Árabe. “Registramos o compromisso do governo sírio em cooperar com a comissão árabe para garantir uma solução sobre a crise no país”.

O Catar é um dos países acusado por analistas políticos de estar fomentando as ações terroristas dentro do território sírio. Ações de terror contra as forças de segurança do país têm ocorrido desde meados de março deste ano.

Aproveitando-se de manifestações pacíficas realizadas em prol de mudanças políticas no país, bandos armados financiados pela oposição e por países estrangeiros disparam contra manifestantes, na tentativa de imputar os crimes ao governo sírio. No início das manifestações, as forças de segurança foram instruídas a não reagir a qualquer tipo de provocação.

Al-Assad tem sido alvo de uma série de cobranças por parte das potências ocidentais, que acusam o seu governo de reprimir "cruelmente" os manifestantes "pacíficos". O governo sírio abriu negociação com diversos representantes da sociedade e programou a execução de reformas políticas, mas a ingerência não cessou.

Os meios de comunicação ocidentais dão destaque às posições e críticas defendidas pelo "Conselho Nacional" sírio, um agrupamento das oposições formado recentemente e que tem batido na tecla de que o povo sírio "está sendo massacrado", retórica ditada pelas potências ocidentais que pretendem justificar assim a derrubada de um governo soberano e independente.

Com agências