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Síria: Um milhão de pessoas nas ruas em apoio ao governo

Mais de um milhão de pessoas lotaram a praça Umayyad, em Damasco, no Festival da Árvore da Família, uma festa tradicional na Síria. A comemoração acabou se convertendo em uma festa de apoio ao presidente Bashar al-Assad e seu governo.

Desde cedo grupos de jovens entusiastas e pessoas de várias idades se dirigiram à praça, por meio de carros, caminhonetes, ônibus ou simplesmente a pé, pelas diferentes artérias de Damasco que convergem para a Umayyad.

A multidão portava bandeiras sírias e cartazes com a foto de seu líder e gritavam lemas a favor do governo.

O que mais chamava a atenção era a alegria demonstrada pelo povo que se dirigia para a comemoração. Muitos jovens tinham as cores nacionais pintadas no roso, em suas bochechas ou na testa, enquanto outros cobriam suas cabeços com tecidos coloridos com as cores nacionais.

Sob o lema "Viva a pátria e seus líderes… o povo sírio é uma só família", os participantes ergueram uma árvore simbólica feita de tela e que tinha uma fotografia de Al-Assad no centro.

O imenso cartaz também tinha registrado o nome de milhares de cidadãos, escrito com o próprio sangue, segundo explicou o enviado da agência Prensa Latina, para expressar seu apoio à unidade nacional e repudiar todas as formas de intromissão estrangeira.

O ato incluiu também uma apresentação musical. A multidão presente deu apoio ao programa de reforma iniciado pelo governo e agradeceu o apoio dos países que apoiaram a Síria contra a campanha de agressão que tem sofrido.

Na fachada de um dos edifícios contíguos à praça foram erguidas três imensas bandeiras, da Síria, da China e da Rússia, um gesto de agradecimento à decisão dos dois países de vetar uma resolução patrocinada pelas potências ocidentais contra a Síria – as mesmas que concretizaram a agressão à Líbia.

As manifestações a favor do governo no Dia da Árvore da Família não ocorreram apenas em Damasco. A agência de notícias síria SANA relata que em Hasaka, cidade a quase 600 quilômetros de distância da capital, houve um ato na Praça do Presidente, com milhares de pessoas, em apoio à soberania nacional e contra toda a forma de interferência estrangeira.

Durante a noite, milhares de jovens se concentraram no bairro de al-Qassa, área onde moram muitos cristãos, e caminharam até a praça Bab Touma, em uma manifestação de apoio ao presidente al-Assad e de repúdio à ingerência estrangeira.

Os participantes conclamaram às nações ocidentais e aos meios de comunicação desses países, que exacerbam a ofensiva contra a síria, para que parem com a instigação ao caos e à sedição.

Os jovens acenderam velas em tributo às milhares de vítimas das gangues de criminosos e aos que morreram em combate contra os bandos armados financiados por potências estrangeiras, que realizam ações terroristas no país.

Em vários pontos da cidade há cartazes colados nas paredes em que se lê "Liberdade não significa o caos. Democracia não significa matar os outros; O massacre é contra o interesse da nação".

Na semana passada, a cidade de Aleppo, a mais populosa e de maior importância econômica do país, foi também cenário de uma gigantesca manifestação e marcha. A própria Damasco foi palco de algo semelhante há quinze dias. Todas as marchas aconteceram em apoio ao governo de Al-Assad.

Com informações da Prensa Latina