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Adesões reforçam movimento "Occupy Wall Street"

O apoio ao movimento "Occupy Wall Street"(OWS) teve um novo e significativo reforço nesta quinta-feira (3) depois da adesão de de ex-combatentes, professores e milhares de pessoas aos protestos.

As demandas de pôr fim aos excessos do sistema financeiro estendem-se a diversos pontos da nação, enquanto o clima se torna cada vez mais tenso, apesar de seu caráter pacifista.

Centenas de manifestantes marcharam quarta-feira (2) à noite em Los Angeles, Califórnia, para expressar sua solidariedade a milhares de colegas que em Oakland, norte do estado, forçaram de forma pacífica o fechamento do Terminal marítimo local.

Neste momento, as operações portuárias estão paralisadas em Oakland e só terão reinício quando forem seguras, disseram os chefes de operação do terminal.

"Estamos fazendo algo que nunca ocorreu na história", disse a ativista Jedidiah Lee, ao referir-se ao objetivo do protesto contra o um por cento que é beneficiário da riqueza no país.

Entre os reivindicantes, destacou o numeroso apoio dos professores que foram em massa à manifestação. Brother Muziki, um educador da escola primária expressava em um cartaz o sentimento de seus colegas. "Salvem as escolas, não os bancos!".

Enquanto isso, uma das organizadoras do evento, Julia Wallace, propôs a cerca de 4.500 pessoas que foram ao local que já era tempo de se levantar contra a brutalidade policial e o racismo.

Segundo definiu Jaime Omar Yassin, um dos ativistas de Oakland, a marcha é um movimento popular para mudar as muitas coisas que se sabe que estão ruins.

Agora, pontualizou, estamos crescendo e expondo problemas da vida diária, precisamos de mais escolas, bibliotecas, serviços sociais, mais atenção aos direitos humanos, menos polícia, menos repressão, vida melhor para toda gente e não à guerra.

Por sua vez, Ester Hernández destacou a importância da unidade na hora de exibir os problemas do mundo e ressaltou a participação da comunidade latina neste tipo de manifestações, porque, sublinhou, "também somos afetados pelo desemprego e plas políticas anti-imigrantes".

Os "indignados" foram reprimidos na madrugada desta quinta-feira quando forças de segurança antimotins e policiais dispararam gás lacrimogêneo contra dezenas deles e prenderam vários em Oakland.

A repressão promovida pelos agentes fez com que alguns manifestantes arremessassem pedras e garrafas com líquidos inflamáveis em seu caminho, o que aumentou ainda mais a repressão por parte das autoridades.

Ativistas do grupo colocaram em sua página na Internet vídeos nos quais mostram a repressão policial. Um homem reclamou a um policial que um oficial disparou contra uma pessoa que estava ferida e desarmada.

Com informações da Prensa Latina