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Reitoria aceita adiar prazo para desocupação do prédio da USP

A reunião convocada pela Justiça entre os estudantes que ocuparam a reitoria da USP e representantes da universidade ocorrida neste sábado no Fórum Hely Lopes Meirelles, no centro de São Paulo, terminou com a prorrogação do prazo para que os alunos deixem o prédio. Os estudantes já convocaram uma nova assembleia para segunda-feira (7) para decidirem a permanência ou não da ocupação.

A reitoria aceitou adiar até as 23h da próxima segunda-feira (7) a desocupação do prédio. O aumento do prazo de desocupação foi avaliado como uma abertura de diálogo com a reitoria, afirma o advogado dos estudantes Vandré Ferreira. Segundo ele, os manisfestantes precisam "avaliar um possível acordo acerca da ocupação até esta segunda".


O procurador-geral da USP Gustavo Ferraz Môncaco, afirma que a reitoria vai aguardar o resultado da reunião dos estudantes para notificar à Justiça. Ele não descarta o uso da força policial caso os alunos insistam em manter a ocupação.

A reitoria não cogita revogar o convênio com a Polícia Militar, afirma o professor Wanderley Messias da Costa, superintendente institucional da USP. "O que a universidade quer discutir com eles é o detalhamento desse convênio".

A reintegração de posse do imóvel foi determinada na sexta-feira (4). Os estudantes teria até as 17h deste sábado para deixar o local. Caso a reintegração não ocorra no prazo, a Justiça autorizou, como "medida extrema", o uso de força policial.

Os estudantes reivindicam a revogação do convênio USP-PM e o fim dos processos e perseguições contra estudantes, professores e funcionários.

Fonte: da redação, com agências