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Dilma escolhe ministra Rosa Weber, do TST, para o Supremo

A ministra Rosa Maria Weber foi escolhida nesta segunda (7) pela presidente Dilma Rousseff para ocupar a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal (STF). Ela integra o Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde 2006 e era um dos nomes mais cotados para assumir a vaga deixada pela ministra Ellen Graice — que se aposentou em agosto.

Ela ainda será sabatinada pela Comissão de Constituição Justiça e Cidadania do Senado e precisa ter o nome ratificado em votação secreta no plenário da Casa. Só depois de ser nomeada pela presidenta Dilma é que ela pode tomar posse.

Rosa Maria Weber tem 63 anos e é gaúcha de Porto Alegre. Atua na área trabalhista desde 1975, quando assumiu o cargo de inspetora do Ministério do Trabalho no estado. No ano seguinte, foi aprovada em quarto lugar no concurso de juíza substituta do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Passou a integrar a corte do TRT-4 em 1991.

Após o anúncio, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que a escolha da ministra Rosa Weber para o Tribunal será um importante passo para fortalecer a Justiça do Trabalho. O ministro é o único integrante do STF que também veio dessa área. Ele começou a carreira como procurador do Trabalho e chegou ao Supremo em 1990, vindo do Tribunal Superior do Trabalho (TST), mesma corte de origem da nova ministra.

“É uma satisfação porque, em primeiro lugar, não serei eu o único oriundo da Justiça do Trabalho, o que é muito bom e fortalece a Justiça do Trabalho, que é responsável pela paz social no conflito entre trabalhador e empregador”, declarou Marco Aurélio, ao comentar a escolha. Ele também destacou o fato de a ministra ser juíza de carreira “com folha de bons serviços prestados”.

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, também elogiou a decisão. Ele afirmou que a escolha da ministra Rosa Weber foi “uma feliz indicação” da presidente Dilma.

“O Supremo ganha uma magistrada exemplar, de sólida e rica formação jurídica e humanística”, disse Dalazen, que ainda classificou a ministra como “sensível, prudente e percuciente”. “Ela certamente dará um excelente contributo à edificação da jurisprudência da Suprema Corte”, completou.

Fonte: Agência Brasil