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Nicarágua: Só a revolução pode mudar a vida dos povos indígenas

O presidente do Corpo Executivo do Conselho Regional Autônomo do Atlântico da Nicarágua, Carlos Alemán, afirmou que sem uma verdadeira revolução é difícil realizar as transformações que os povos indígenas do continente precisam.

Entrevistado pela Prensa Latina durante um encontro latino-americano de governos locais para Viver Bem em Territórios Indígenas, Campesinos e Comunidades Interculturais, Alemán destacou a colaboração da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA) em saúde e educação para as comunidades indígenas nicaraguenses.

Em educação, graças ao programa educacional cubano Yo, Si Puedo, disse que foi reduzido para 4% o analfabetismo, que chegava a mais de 50% na área indígena, frente a 16 anos de neoliberalismo antes da chegada ao poder do governo sandinista de Daniel Ortega.

A ALBA, agregou, também colabora no fortalecimento de empresas comunitárias indígenas, que são dotadas de recursos e equipamentos para que levem a cabo o processo de transformação da madeira.

Opinou que em seu país se avança no processo de titulação das terras indígenas e no reconhecimento do acesso a serviços como saúde, educação, assim como o manejo dos recursos naturais.

Os desafios atuais estão nas áreas tituladas começarem a estruturar governos com autoridades tradicionais e iniciarem o manejo dos territórios, sublinhou Alemán.

Durante esta última jornada os participantes debateram sobre meio ambiente, territórios indígenas, campesinos e interculturais, conservação da sabedoria e práticas ancestrais e da medicina tradicional.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Da redação do Vermelho,
Vanessa Silva