Sem categoria

Dia Mundial pelas Vítimas de Trânsito: jovens morrem mais

Neste domingo (20), estabelecido como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a publicação Saúde Brasil 2010, produzida todo ano pelo Ministério da Saúde, informa que os acidentes de motocicleta triplicaram no Brasil. E anuncia que os jovens estão morrendo mais no trânsito do que qualquer outra faixa etária da população.

Do total de mortes ocorridas em 2009, por esse tipo de violência, 45,6% correspondem a pessoas entre 20 e 39 anos. Quando somados àqueles que têm entre 15 e 19, esse número sobe para 53,4%.

O diretor de Análise de Situação da Saúde do Ministério da Saúde e coordenador do Saúde Brasil, Otaliba Libânio, explica que, em 2009, a taxa de óbitos por 100 mil habitantes por acidentes envolvendo motociclistas triplicaram (subiram 224,2%) e são bastante superiores ao aumento geral de acidentes com transporte terrestre, que foi de 14,9%, entre 2000 e 2009.

Epidemia de mortes

No dia quatro de novembro, o Ministério da Saúde divulgou um mapa da situação das mortes no trânsito no país, por números absolutos. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que em 2010, 40.610 pessoas foram vítimas fatais. Para o ministro da Saúde, os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito.

Para a prevenção de acidentes de trânsito os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram, este ano, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos.

Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010. O principal objetivo é reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR). As cidades selecionadas devem desenvolver experiências bem-sucedidas na prevenção de lesões e mortes provocadas pelo trânsito e que possam ser reproduzidas por outras cidades brasileiras.

Fonte: Ministério da Saúde