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PT oficializa Haddad como pré-candidato à prefeitura de SP

Em encontro realizado em sua sede, na capital paulista, o diretório estadual do Partido dos Trabalhadores (PT-SP) oficializou o nome do atual ministro da Educação, Fernando Haddad, como pré-candidato da legenda para concorrer à prefeitura paulistana nas eleições de 2012. Com a indicação, Haddad já sofre pressão do diretório municipal para dedicar-se exclusivamente à campanha e, para isso, deve antecipar sua saída do ministério.

Para ter seu nome aceito pelo plenário, Haddad respondeu perguntas da militância de todas as regiões da capital. Ele foi escolhido pela legenda após passar pelas chamadas caravanas zonais, que reuniram cerca de 8 mil militantes entre os meses de agosto e novembro, em diversas regiões de São Paulo, para apresentar diagnósticos dos problemas da cidade e debater as soluções com os outros pré-candidatos que concorriam à prévia. "A partir de agora vou vestir minha camiseta vermelha com a estrela no peito e o 13 nas costas", disse o pré-candidato.

Haddad salientou também a importância de não perder o vínculo com a militância partidária, que historicamente ajudou a construir o PT e a unidade do partido, que deverá resultar na formação de um colegiado com a representação das forças políticas que disputaram a pré-candidatura à prefeitura de São Paulo. "Os presidentes municipal e nacional do Partido estão tratando desse assunto; nós vamos abrir um diálogo com as forças do PT para compor esse colegiado nos próximos dias”, acrescentou.

Mobilização e ampliação do quadro de militantes são metas da legenda a partir da confirmação de uma candidatura única para a prefeitura paulistana. Segundo o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o partido pretende chegar a um milhão de filiados em São Paulo. "Esse será o tema de nosso programa político de TV que vai ao ar no próximo dia 8 de dezembro", adiantou.

Segundo Haddad, existe uma preocupação do PT de São Paulo e dele próprio para que ele se desvincule o quanto antes do governo e possa se dedicar integralmente à campanha. Apesar disso, Haddad afirmou que a decisão cabe à presidenta e que estará a disposição enquanto ela quiser.

“Já solicitei uma audiência para tratar desse assunto com ela. Obviamente, estou subordinado ao calendário que ela estabelecer. Há, efetivamente, uma preocupação de antecipar esse movimento para que eu esteja mais disponível aqui (em São Paulo) para conversar com a militância e com os outros partidos. É uma preocupação minha também”, afirmou o ministro, ainda no sábado.

Com Rede Brasil Atual