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Em assembleia, alunos da USP decidem continuar em greve

Os alunos da Universidade de São Paulo (USP), em greve desde último dia 8, decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (23), continuar com a paralisação. A reunião, ocorrida em frente ao prédio da Poli, uniu estudantes de diversos cursos, entre eles, Letras, Biologia, História, Geografia, Física, Direito e Veterinária.

Os manifestantes lotaram o espaço e reafirmaram os motivos da greve: a revogação do convênio entre a instituição e a Polícia Militar, a renúncia do reitor João Grandino Rodas e o cancelamento dos processos contra os 73 alunos presos durante a reintegração de posse da reitoria.

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A assembleia também foi usada para convidar os alunos a participar de um ato público que deve acontecer nesta quinta-feira, às 14h, na avenida Paulista. Segundo os alunos, o escritor Marcelo Rubens Paiva, que já se pronunciou a favor dos alunos em seu blog, confirmou presença no encontro.

Protesto contra base da PM

Usando o nome "Tropa Rosa-Choque" e trajando roupas cor-de-rosa, um grupo de alunos da USP protestou na quarta-feira (24) contra a implantação de uma base de Polícia Militar na Cidade Universitária. Cerca de 120 alunos participaram do ato, que passou por quatro faculdades.

A base móvel foi instalada na semana passada, com efetivo de 44 policiais militares, que trabalham das 7h às 23h. De madrugada, o policiamento é feito por viaturas de área. Em nota oficial, a polícia afirmou que os envolvidos no patrulhamento receberão curso de Direitos Humanos ministrado por instrutores da PM e por "docentes da USP".

Com informações do Terra e da Folha de S. Paulo