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Estudantes fazem mobilização continental em defesa da educação

Estudantes latino-americanos estarão reunidos nesta quinta-feira (24) em mobilizações por todo continente para defender o direito à educação pública e gratuita. Também reivindicam eleições diretas para reitor e 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação.

O ato, que está sendo denominado de 24N, em consonância com as manifestações de 15 de maio (15M) e 15 de outubro (15O), já tem a adesão de organizações estudantis e movimentos do Chile, Colômbia, Peru, Argentina, Brasil, México, Equador, Venezuela, Costa Rica, Paraguai, El Salvador, Bolívia, Uruguai, Espanha, França e Alemanha. As manifestações também acontecerão nas redes sociais.

Em São Paulo, as mobilizações estão relacionadas às reivindicações dos estudantes da Universidade de São Paulo (USP). No contexto dos protestos pela saída da Polícia Militar do campus da universidade, o governador do Estado, Geraldo Alckmin, sugeriu "uma aula de democracia” aos alunos que ocupavam a reitoria da USP.

Os estudantes convidaram Alckmin para dar esta aula e estão aguardando sua presença para debater temas como as eleições diretas para reitor nas universidades do Estado.

No Rio de Janeiro, os estudantes vão se reunir a partir das 17h, na Ocupario, praça da Cinelândia contra a mercantilização da educação.

Chile e Colômbia são países que vivem atualmente intensas manifestações estudantis. No Chile, a mobilização por educação pública e gratuita começou há mais de seis meses e desencadeou mobilizações em diversos países da América Latina. Na Colômbia, estudantes protestam desde o dia 12 de outubro contra a lei de reforma da educação.

Os estudantes colombianos, que junto com os chilenos organizaram o 24N dizem que o objetivo da marcha vai além da queda da reforma da educação. Para eles, “o objetivo é alcançar uma educação gratuita, de excelência, e a serviço da sociedade a que se deve a universidade”.

Fonte: Agência Pulsar