Vanessa Grazziotin defende renovação do Protocolo de Quioto

Além da prorrogação, disse Vanessa Grazziotin, outro grande desafio é fazer com que grandes países poluidores, como os Estados Unidos, façam a adesão ao protocolo, assinado em 1997 por 183 países no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU).

A prorrogação do Protocolo de Quioto é debatida desde o último dia 28 na Conferência das Partes (COP 17), em Durban, na África do Sul. No próximo sábado (3), Vanessa Grazziotin e outros parlamentares brasileiros participarão, na Cidade do Cabo, de um fórum de legisladores de 25 países para apresentar a posição do grupo sobre o assunto.

Em 1997, disse Vanessa Grazziotin, havia consenso que o protocolo deveria estabelecer metas apenas para os países que alcançaram um grau elevado de desenvolvimento. Os demais países, como o Brasil, deveriam perseguir metas internas de redução, mas sem estar sujeitos às metas internacionais obrigatórias.

Mesmo sem ter nenhuma obrigação de reduzir suas emissões, disse Vanessa Grazziotin, o Brasil é uma das nações do mundo que cumpriram o objetivo, com a diminuição, por exemplo, do desmatamento da Amazônia. Ela lembrou que o desmatamento é o principal fator de emissão de gases tóxicos na atmosfera.

Agência Senado