A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) assinou um acordo com o Banco de Desenvolvimento da América Latina para aumentar a participação em projetos de desenvolvimento limpo na região.
Não é fácil, às vezes, desfazer-se de um cadáver. Especialmente quando há muitos interessados em manter as aparências de que o defunto segue vivo. Isso está ocorrendo com o Protocolo de Kioto, o tratado internacional que fixou metas quantitativas obrigatórias para reduzir as emissões de gases causadores de efeito estufa.
Por Alejandro Nadal, no La Jornada
Os 194 países reunidos na 18ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-18), que ocorre em Doha, no Catar, aprovaram neste sábado (8) a prorrogação do período de validade do Protocolo de Quioto até 2020, embora alguns países tenham se desvinculado do acordo. Os EUA continuam fora do protocolo.
O Protocolo de Quioto não justificou as expectativas da Rússia. Na 18ª Conferência da ONU sobre a Mudança do Clima foi divulgada a declaração segundo a qual Moscou não assumirá compromissos relativos ao 2º período da vigência do acordo.
Por Daria Manina (*)
Em 31 de dezembro termina o primeiro período de vigor do documento, destinado a diminuir o volume de emissão de gases de estufa para a atmosfera da Terra. Os enfoques deste projeto continuam até hoje muito diferentes. Muitos países que tinham assinado este documento não resolveram ainda se pretendem ou não continuar a cumprir as suas regras. De acordo com a concepção adotada em fins de 2011, o novo acordo deve entrar em vigor no ano 2020.
Representantes do Brasil, África do Sul, Índia e China, que compõem o grupo Basic, se reuniram nesta sexta-feira (21), em Brasília (DF), para defender avanços na elaboração da segunda etapa do Procolo de Quioto, durante a 18 ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP18). A questão é fundamental para estabelecer metas de redução de emissões de gás de efeito estufa para os países desenvolvidos.
Um dia antes de se sentar à mesa de negociações com Índia, China e África do Sul para buscar um posicionamento comum sobre as mudanças climáticas para apresentar na 18ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (Cop18), o governo brasileiro reiterou que é preciso definir rapidamente as regras para a segunda etapa de compromissos do Protocolo de Quioto.
Foram quase dez anos de violência. Primeiro com a chegada das guerrilhas; depois, foi a vez dos paramilitares, que, com a conivência ou não das autoridades, passaram a exercer um novo tipo de dominação em diversas partes da Colômbia.
Por Simone Bruno (*)
A 17ª Conferencia Ambiental das Nações Unidas sobre mudanças climáticas terminou na madrugada deste domingo (11), com um pacote de ações, entre elas o segundo período de compromissos do Protocolo de Quioto, com prazo ainda indefinido, de 2013 a 2017 ou de 2013 a 2020. Não houve acordo quanto a isso.
A China e o Grupo dos 77 e China rejeitaram, hoje (9), o pacote de decisões anunciadas na 17ª Conferência ambiental das Nações Unidas (COP-17), em Durban, África do Sul, sob a alegação de que faltam reivindicações dos países subdesenvolvidos. Com isso, não resta mais dúvida sobre o resultado da COP-17: nenhuma meta de redução de emissões será estabelecida aos países industrializados.
Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, falou à Rádio ONU, da África do Sul, sobre o ritmo das negociações entre países desenvolvidos em em desenvolvimento.
Hoje foi o último dia em que os representantes dos diversos países fizeram uso da palavra. Foram 150 intervenções. A tônica da grande maioria dos pronunciamentos foi de defesa de que a Conferência de Durban aprove o segundo período do Protocolo de Quioto com metas obrigatórias.
Por Aldo Arantes*