III Conferência fará balanço das Políticas Públicas para Mulheres

A 3ª Conferência Nacional vai consolidar as propostas elaboradas nas conferências municipais e estaduais, que começaram em 1º de julho, e definir a responsabilidade do governo federal frente às demandas apresentadas pelos municípios. Cerca de 200 mil mulheres de todo o País estão envolvidas na mobilização que passou por 2.160 municípios brasileiros.

A presidenta da República Dilma Rousseff e a ex-presidenta do Chile e diretora executiva da ONU Mulheres, Michelle Bachelet, confirmaram participação na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, coordenada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres (SEPM) entre os dias 12 e 15 de dezembro, em Brasília. A presidenta Dilma participa da cerimônia de abertura do evento, ao lado da ministra Iriny Lopes, da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Já Michelle Bachelet faz palestra no dia 14 de dezembro.

Participação das comunistas

As comunistas participaram ativamente do processo da Conferência através das entidades do movimento social, em especial da União Brasileira de Mulheres, mas também da CTB, UJS, Unegro, CONAM, etc, mostrando a força e a pluralidade do campo feminista emancipacionista.

Agora é imprescindível que todas as delegadas eleitas compareçam à Conferência, a orientação é “Quebra 0”! Durante a Conferência, as camaradas que atuam em mais de uma entidade, devem optar pela priorização da UBM, principal expressão da corrente emancipacionista no movimento feminista. Estaremos todas com a cara e as cores da União Brasileira de Mulheres, que distribuirá camisetas, adereços e etc. Nosso ponto de encontro será o stand da UBM.

O PCdoB se fará presente institucionalmente através de uma nota de saudação às 3 mil delegadas, assinada pela Secretária Nacional da Mulher, Liège Rocha, e pelo Presidente Nacional do Partido, Renato Rabelo.

Às companheiras que não tenham preferência ou acúmulo em algum eixo em especial*, sugerimos a concentração nos seguintes eixos:

V – Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão
I – Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho

Em que pese nossa prioridade sejam os eixos acima, o ideal é ter companheiras acompanhando todos os eixos para garantir a apresentação da opinião das comunistas em todos os debates, sobretudo no eixo III – Saúde, para não permitirmos nenhum retrocesso na questão do aborto.

* Os demais eixos são:
II – Educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lesbofóbica
III – Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos
IV – Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres
VI – Desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta
VII – Direito à terra, moradia digna e infraestrutura
VIII – Cultura, comunicação e mídia igualitárias
IX – Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia
X – Enfrentamento das desigualdades geracionais
XI – Gestão e monitoramento do plano