BA: Quase 2 milhões de famílias recebem proteção social do Estado

O modelo de desenvolvimento social implantado pelo governo da Bahia vem reduzindo as desigualdades e a insegurança alimentar, além de garantir proteção social a quase dois milhões de família, com a expansão e continuidade de programas de amplo alcance, alguns deles em parceria com o governo federal. A redução da pobreza vem sendo possível através da implementação de diversas ações de inclusão socioprodutiva, segurança alimentar e nutricional, assistência social e transferência de renda.

O secretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza, Carlos Brasileiro, afirmou que o governo estadual realiza um forte enfrentamento da miséria, com políticas públicas já consolidadas. Com isso, a redução da pobreza e da desigualdade social no país e no estado é notória, inclusive com um amplo crescimento da classe média. “O desenvolvimento econômico da Bahia, alinhado a um conjunto de ações desenvolvidas pelo Estado, vem proporcionando grandes transformações sociais”. Segundo dados divulgados pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (Ipea), entre 2004 e 2009, a redução da pobreza na Bahia foi de 10,6 pontos percentuais, enquanto no país foi registrada uma queda de 7%.

O Estado promove a segurança alimentar e nutricional adotando políticas de ampliação do acesso da população baiana a alimentos, inclusive água de qualidade. Um dos eixos de ação é o programa Leite Fome Zero, que está sendo ampliado. O número de crianças de dois a sete anos beneficiadas está sendo elevado de 104 mil para 153 mil. Já o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) promove o acesso a alimentos para as populações em situação de insegurança alimentar, além da inclusão social e econômica no campo, via fortalecimento da agricultura familiar. Este ano, beneficiou 1,8 mil famílias de pequenos agricultores, que forneceram ao Estado alimentos que foram distribuídos para outras famílias, atendidas por 467 entidades.

Através do programa Água para Todos, o governo também desenvolve o Projeto Cisternas, cujo objetivo é contribuir para a melhoria das condições de vida e saúde de famílias rurais, com a captação e disponibilização de água de qualidade para consumo humano e para a produção de alimentos. Este ano, foram implantadas 27 mil unidades no semiárido baiano. Em Salvador, cerca de 1,1 milhão de refeições foram servidas este ano nas duas unidades do Restaurante Popular, localizadas nos bairros da Liberdade e Comércio. Mais de 4,3 mil pessoas são atendidas por dia, de segunda a sexta-feira.

Assistência e inclusão

Somente este ano, o governo da Bahia repassou aos municípios recursos de R$ 62,9 milhões para ações de assistência social, representando um aumento de 44,5%, em relação a 2010. Trata-se do cofinanciamento estadual para programas de proteção e atendimento integral às famílias. Os serviços são desenvolvidos através dos 552 centros de referência em assistência social (Cras) e 184 centros de referência especializados de assistência social (Creas), espalhados pelo estado, além de abrigos e casas de acolhimento.

O governo baiano também deu início este ano ao programa de inclusão socioprodutiva Vida Melhor. No eixo urbano da iniciativa, a Sedes começou o trabalho de fomento a empreendimentos individuais e familiares da economia informal em bairros e comunidades mais carentes das principais cidades do estado. Entre as ações está a implantação de unidades de inclusão socioprodutiva (Unis), que garantirão orientação e assistência técnica. Serão 30, no total, sendo que as cinco primeiras já estão em funcionamento, iniciando o atendimento a dez mil famílias.

Fonte: Secom Bahia