Representantes do Movimento Social discutem medidas de proteção à dirigente da UNEGRO que sofreu atentado

No último dia 11 de dezembro, no Kwe Cejá Gbé, onde houve um grave atentado à integridade física e religiosa de uma representante da Direção Nacional da UNEGRO/RJ, Conceição d'Lissá, várias representações do Movimento Social e Governo se reuniram para debater sobre o fato e buscar soluções.

Reuniao pela dirigente da UNEGRO

Estavam presentes o Babalawo Ivanir dos Santos da CCIR, Adailton Moreira (Gestor da SUPERDIR), Mônica Custódio da Direção Nacional da UNEGRO, Claudia Vitalino (outra vítima do atentado) também da Direção Nacional da UNEGRO, Alcimar Targino (Presidente Municipal do PC do B de Duque de Caxias), Geancarlo da MR AFRO, João Carlos (Secretario Estadual de Movimentos Socias do PC do B), William Lopes da Silva (Presidente do Kwe Cejá Gbé), PC (Secretário Municipal de Movimentos Sociais do PC do B), Pejigan Cristiano do Kwe Cejá Gbé, Gaipê Renato do Kwe Cejá Gbé; Ogâns Júlio Cesar, Rafael, Diogo, Ekédy Déborah de Agué e Dofona Michele de Bessén também do Kwe Cejá Gbé , Ogãn Alexandre e Nil d'Oxum .

Na ocasião, os presentes discutiram as medidas a serem tomadas quanto ao objetivo de proteger Conceição d'Lissá e sua Casa de Culto de Matriz Africana, além de encontrar formas de divulgar os atos de intolerância e o repúdio a estes atos. Na oportunidade, João Carlos trouxe o "abraço fraterno" da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e colocou-se à disposição para solicitar que a parlamentar entre em contato com o Secretário de Segurança Pública, José Beltrame, para pedir providências em relação ao caso.

Algumas medidas foram listadas como sendo importantes para a divulgação do fato, tais como a sugestão do presidente Alcimar Targino de notificação através da Revista Magazine, e a colaboração de Mônica Custódio, frisando a necessidade de participação da entidade UNEGRO na elaboração de notas de repúdio, além de um documento que deverá ser emitido pelos representantes do povo na Câmara de Vereadores de Duque de Caxias, assim como o pedido formal aos representantes do Ministério Público, OAB, CEDINE, SUPPIR e SEPPIR.

O Babalawo Ivanir contribuiu com a indicação da necessidade de todos esses procedimentos em atenção ao ocorrido. Desta forma, a partir da contribuição do acompanhamento jurídico proporcionado pelo departamento jurídico da SUPERDIR serão tomadas as providências legais, como foi declarado pelo Gestor Adailton Moreira.