Literatura: “Olhar para trás pode iluminar o presente”

Quando se trata de jornalismo e história, o passado tem um papel relevante, destacou Stella Maris Saldanha. Para aprofundar o tema, a apresentadora do programa “Opinião Pernambuco” recebeu três jornalistas e autores que levaram episódios e personagens da cena pernambucana às páginas de livros históricos.

Vandeck Santiago lançou Josué de Castro, o gênio e Francisco Julião, as ligas e o golpe militar de 1964. Urariano Mota, o segundo convidado, assina Soledad no Recife, que conta o assassinato da guerrilheira Soledad Barrett, mulher do Cabo Anselmo, e também Os corações futuristas, que aborda a ditadura no seu auge, durante o governo Médici. Paulo Santos de Oliveira, o terceiro convidado, escreveu A noiva da Revolução e A guerra dos Mascates.

Os três falam apaixonadamente sobre o papel desbravador do jornalismo em relação à história, sobre a paixão que move o escritor — diferente do jornalista, que segue pauta sob demanda e não a pauta do coração — além de reviverem fatos inéditos da ditadura e de personalidades fundamentais na história do Brasil e do comunismo.