EUA ameçam: Fechamento de Ormuz não será tolerado

A advertência foi lançada pelo secretário de imprensa do Pentágono, George Little, enquanto indicou que não se registram indícios de um possível conflito na zona até o momento.

Para as forças navais iranianas é muito fácil fechar o estreito de Ormuz, pois o país tem o controle total sobre a estratégica via, assegurou nesta quarta-feira o almirante iraniano Habibolá Sayyari.

A advertência foi a segunda desse tipo realizada por um alto dirigente do país persa, depois que, na véspera, o vice-presidente Mohamed Reza Rahimi também ameaçou bloquear a estratégica via que interromperia as exportações de óleo.

O governo iraniano explicou que concretizaria esse fato se os Estados Unidos e a Europa fizessem questão de impor sanções à indústria petroleira iraniana e suas exportações.

Há muitos meses, Washington e seus aliados europeus tratam de punir o Irã pelo desenvolvimento de seu programa nuclear, que de acordo com Teerã está voltado para a produção de eletricidade e com fins médicos.

Outros funcionários estadunidenses também reagiram às intenções do Irã.

"Quem quer que altere a liberdade de navegação em um estreito internacional está evidentemente fora da comunidade de nações e nenhuma interrupção será tolerada", afirmou nesta quarta-feira a porta-voz da 5ª Frota dos Estados Unidos, com sede em Dubai, Emiratos Árabes Unidos, reportou a rede de televisão Fox News.

Meios de imprensa confirmam que os Estados Unidos e Israel intensificaram no último mês os contatos sobre o programa nuclear iraniano e hoje consideram a possibilidade de um ataque preventivo contra as instalações atômicas desse país.

Washington trata de convencer Tel Aviv de que lançará um ataque militar contra o Irã se este cruzar certas linhas vermelhas no que diz respeito a um suposto desenvolvimento de armas nucleares, destacou o blog estadunidense The Daily Beast, pertencente à revista Newsweek.

Prensa Latina