Putin diz que quer diálogo com oposição, sem extremismo
Nunca renunciamos ao diálogo com a oposição, sempre estivemos a favor, mas recusamos as manifestações extremistas, declarou na quarta-feira (28) o premiê russo, Vladimir Putin, candidato às eleições presidenciais de 4 de março próximo.
Publicado 28/12/2011 22:05
Em seu encontro anual com a imprensa na Casa Branca, Putin assinalou que existiam muitas formas de manter um diálogo com a oposição, como a Câmera Social de consultas.
Na véspera, o chefe de governo considerou que quem organizou a manifestação oposicionista no sábado passado na Avenida Sakharov carece de objetivos precisos.
De acordo com sondagens publicadas em Moscou, grande parte dos que foram à concentração oposicionista (30 mil segundo a polícia e mais de 100 mil de acordo com os manifestantes), pertence à classe média: donos de negócios, empresários e intelectuais.
Ademais, muitos deles votaram por partidos opositores, como o Comunista da Federação Russa, Liberal Democrata, Rússia Justa e Yabloko.
Por outro lado, o instituto de opinião Levada-Centro assinalou que Putin mantém um respaldo popular dentre 42 e 46 por cento, o que poderia dar-lhe entre 56 e 58 por cento dos votos, afirmou a pesquisa.
Ao responder a uma pergunta de quando se dispunha a deixar o posto de chefe de governo, Putin assinalou que gostava muito de seu trabalho, pois sente uma responsabilidade direta na tomada de decisões.
Prensa Latina