CTB é contra fechamento de Escolas Estaduais em Patos

CTB é contra fechamento de Escolas Estaduais em Patos - CTB - PB

O presidente da CTB- Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil na Paraíba, José Gonçalves, participou na manhã da última quarta-feira, dia 28 de dezembro de 2011, em Patos, de uma manifestação realizada pelos estudantes, pais de alunos e professores das Escolas Dom Fernando Gomes, Alexandrino Rodrigues que foram fechadas pelo governo do Estado, alegando pouco número de alunos e a ameaça de fechamento da escola Egmar Longo no Conjunto Noé Trajano.

A concentração do ato público aconteceu em frente à Escola Estadual Monsenhor Manuel Vieira, antigo CEPA,Colégio Estadual Pedro Aleixo, onde está localizada a sede da 6ª Gerencia Regional de Educação, e depois os manifestantes seguiram em caminhada até o largo da Oi-Telemar onde foram feitas intervenções dos presentes na atividade. “Esse governo tem que rever sua posição em relação à educação no estado. Fechamento de escolas é um ato que deve ser repudiado por todos nós que queremos mudar a sociedade”, relatou aos presentes o presidente da CTB/PB, José Gonçalves.

Para José Gonçalves, fechar escolas é abrir presídios e não justifica esse fechamento. A Escola Alexandrino Rodrigues tem 65 anos de funcionamento e hoje conta com 471 alunos. A Escola Dom Fernando com 25 anos de funcionamento conta com 606 alunos e a Escola Egmar Longo, também antiga no município, conta com 259 alunos. “Não tem nenhuma justificativa o fechamento e o que deveria ser feito era fazer uma ampla campanha junto aos pais de alunos, alunos, professores, funcionários, associações de bairros, sindicatos, igrejas e a própria regional de educação para mantê-las abertas e não fechá-las,” disse Gonçalves.

Várias lideranças populares fizeram uso da palavra, entre esses o ex-vereador Assis Souza, Jozivan Antero, jornalista e militante do PCR; Loló, Agente de Saúde e Diretoria do Conselho de Moradores dos Bairros Morro e Liberdade, José Gonçalves, representando a CTB, Antônio Coelho – ALTRANS, Arjuna Escarião – DCE-UFCG, além de professores e alunos das escolas em questão. A presidente da Associação Paraibana dos Estudantes Secundaristas – APES, Aline Ana, presente ao ato, indagou: “Em tempos de drogas que cercam a juventude, falta de perspectivas para os estudantes e educação precária, o fechamento de escolas representa retroceder na luta por uma melhor qualidade na educação. Estamos aqui para dizer não ao fechamento das escolas”, revelou Aline.

“Recebemos um presente de grego nesse final de ano. De um lado escolas do estado sendo fechadas, do outro, prédios públicos sendo vendidos pela Prefeitura de Patos. Em ambos os casos somos contra e pedimos que o povo também seja”, confessou Jozivan Antero.
Os manifestantes prometem voltar às ruas para evitar o fechamento das referidas escolas. O diretor da 6ª Gerencia Regional de Educação, Kássio Rogério não estava na regional no momento da manifestação.