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Itália planeja novo pacote para reduzir direitos trabalhistas

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta quinta-feira (29) que seu governo buscará apresentar até o fim de janeiro um amplo pacote de medidas que irão mexer profundamente com a legislação trabalhista da Itália, sinalizando que são os trabalhadores dopaís que vão pagar pela crise instalada pela especulação e pelo mercado fiunanceiro.

A aprovação, na semana passada, de um pacote de medidas de "austeridade" para supostamente "salvar a Itália", segundo a mídia propaga, foi a primeira tarefa de seu governo, disse o premiê instalado pelo FMI e Banco Central Europeu.

Até agora, as reações de governos da zona do euro para confrontar a crise têm sido voltadas a reduzir despesas do setor público, o que vai agravar ainda mais a estagnação econômica desses países.

Por isso, sindicatos e movimentos sociais realizaram diversos protestos contra redução de aposentadorias, aumento da idade mínima para ter acesso a benefícios de seguridade social além de congelamento de salários do funcionalismo público.

Embora possam auxiliar a conter o crescimento de gastos, as medidas acabam retirando dinheiro de circulação e dificultando ainda mais a recuperação, na visão dos críticos.

Monti foi instalado no poder italiano depois que o capital financeiro perdeu as esperanças de obter credibilidade no país por meio do ex-premiê Silvio Berlusconi, atolado por um histórico de escândalos políticos e financeiros, dos quais a mídia só foi capaz de repercutir com mais agudeza os escândalos sexuais.

Com agências