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Comunistas rechaçam ingerência externa na Venezuela

O Partido Comunista da Venezuela (PCV) rechaça as pretensões estadunidenses de traçar diretrizes à política externa venezuelana, afirmou Pedro Eusse, secretário nacional do movimento operário e sindical.

"A Venezuela é livre e soberana para ter as relações diplomáticas com quer que seja sem tutelas, disse Eusse durante uma coletiva de imprensa.

O dirigente ratificou sua convicção de que hoje se observa um endurecimento da política estadunidense contra a Venezuela e o processo político que conta com o apoio popular.

O PCV rechaça também a decisão do governo estadunidense de declarar persona non grata e expulsar a cônsul da Venezuela em Miami, Lívia Acosta.

Para fortalecer o trabalho político do PCV, Eusse chamou o governo, os partidos políticos e movimentos sociais a fortalecer a luta contra a manipulação midiática e a ingerência do governo dos Estados Unidos.

"Torna-se cada vez mais indispensável avançar na construção de instrumentos de unidade social e política de nosso povo, para defender o processo de mudanças e avançar para sua consolidação e aprofundamento", ressaltou o dirigente comunista.

Igualmente, o PCV apoiou o lançamento da missão Saber e Trabalho Venezuela, dirigida a enfrentar um problema estrutural da sociedade venezuelana como é o desemprego.

Eusse informou ainda que atualmente se realizam encontros, assembleias, oficinas de atividades, entre outras iniciativas, com o objetivo de construir uma proposta coletiva para enriquecer o anteprojeto de Lei Orgânica do Trabalho, que estão em elaboração.

Prensa Latina