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PH Amorim: Viva o populismo brasileiro. A História não acabou.

A Folha (*) publica neste domingo (15) na pag.A20 entrevista do tipo “mediunica” com Francis Fukuyama, celebérrimo professor de Stanford, que escreveu “O fim da História”, para celebrar o momento mais sublime do Império americano: a vitoria do máximo neolibelismo (**) de Ronald Reagan e Margaret Thatcher, nos anos 80.

Deu no que deu.

Quem sabe como foi o fim da História foram os acionistas do Lehmann Bank.

A entrevista foi feita no Rio e trata de um artigo.

Portanto, não se sabe como é possivel um artigo dar luz a perguntas e respostas de quem está, teoricamente, na California.

Mas, a Folha, amigo navegante, sabe como é …

O interessante é que as ideias jeniais do fim da História foram para o saco, ali depositadas pelo próprio jenio Fukuyama: o neolibelismo foi longe demais e sufucou a classe média.

E sem classe média, diz o jenio, nao há capitalismo nem democracia.

Um jenio !

E como explicar o Brasil, jenio ?

O crescimento econômico – do governo do Nunca Dantes , PHA – e o Bolsa Família – idem , PHA – reduziram a desigualdade e levaram gente para a classe média.

Num tipo de populismo bem sucedido.

(Interessante que os neolibelês (**) brasileiros abominam essa palavra: populismo.

Porque tem cheiro de povo.)

Nada que o Marcelo Neri ja nao esteja cansado de dizer.

Dá nisso se orientar pelo Norte.

Os neolibelês nativos – diria o Mino Carta – perderam a bússola.

Uma dessas bússolas era o jenio do Fukuyama.

(Por que a Folha (*) não deu destaque ao trecho em que ele fala do Brasil?, amigo navegante ?)

Publicado no Conversa Afiada