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Premiê da China defende comércio petrolífero com o Irã

O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, defendeu o amplo comércio petrolífero da China com o Irã, contrapondo-se assim à pressão de nações do Ocidente pela imposição de sanções ao país e também enfatizou que o governo chinês se opõe firmemente a qualquer iniciativa do Irã para adquirir armas nucleares.

Wen fez os comentários na quarta-feira, no encerramento de uma visita de seis dias pelo Oriente Médio, num contexto de crescente tensão por causa da possível imposição de sanções por parte dos Estados Unidos contra países que mantêm comércio com o Irã no setor energético. Os EUA e nações europeias acusam o Irã de buscar desenvolver armas nucleares, o que o país nega.

Wen afirmou que seu governo se opõe "firmemente à posse e desenvolvimento de armas nucleares por parte do Irã e alertou contra um possível contronto no Estreito de Ormuz.

Em declarações em uma conferência em Doha, no Catar, divulgadas pelo ministério chinês de Relações Exteriores, Wen também criticou potenciais ameaças às importações de petróleo por parte da China

"Também quero deixar claro que o comércio petrolífero da China com o Irã é uma atividade comercial normal", afirmou em resposta a uma pergunta sobre os esforços dos EUA e da União Europeia para afetar a renda do Irã com o petróleo.

Em resposta às sanções impostas por alguns países ao Irã, a China considera que ações como essas não beneficiam uma solução para a questão iraniana. As contradições e divergências entre países têm de ser resolvidas através do diálogo e negociações. A China espera que todos os envolvidos mantenham a calma para salvaguardar a paz e a estabilidade da região do Golfo.

Segundo notícias veiculadas pela Press TV do Irã, o chanceler iraniano, Ataollah Salehi, afirmou que apesar do assassinato de especialistas nucleares iranianos, o país pretende retomar as negociações sobre a questão nuclear com os países envolvidos.

Com agências