Sem categoria

Cristina Kirchner reitera luta por soberania sobre Malvinas

No retorno da presidente Cristina Kirchner à frente do Executivo argentino o contencioso que esse país enfrenta com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas ganhou novos contornos.

Depois de 20 dias de licença médica, Cristina reassumiu nesta quarta (25) suas funções com um ato público no qual renovou a exigência a Londres para que aceite conversar e negociar sobre a jurisdição desse arquipélago.

A mandatária advertiu que insistirá "com rigor jurídico e diplomático", e seguirá aglutinando apoios para que se cumpra a resolução da ONU de dialogar sobre essa questão.

A presidente argentina assegurou que continuará a batalha diante do Comitê de Descolonização da Organização das Nações Unidas e criticou o governo britânico pela escalada diplomática das últimas semanas.

Segundo Cristina, a exigência de soberania sobre as Malvinas abrange também a defesa dos recursos naturais porque o Reino Unido "está depredando nosso petróleo e nossa pesca".

Cristina Kirchner arremeteu contra declarações recentes do primeiro-ministro britânico, David Cameron, que qualificou a Argentina de colonialista por sua exigência.

Para a governante, "quando se dizem estas coisas é porque não se tem razões nem argumentos", ao tempo que comentou que embora exista a tentação de responder, o melhor é evitar.

O contencioso entre Buenos Aires e Londres data de 1833 e cobrou força em dezembro passado quando vários governos sul-americanos proibiram a entrada em seus portos de navios com bandeira das chamadas Falkland (Malvinas).

Cristina Kirchner, que estava de licença médica devido a uma operação da tireóide, anunciou que proximamente tornará público o Informe Rattenbach, investigação sobre a guerra por esse arquipélago que o Reino Unido ganhou em 1982.

Na opinião da chefe de Estado, essa contenda bélica que enfrentou britânicos e argentinos foi um ato "suicida para rapazes que não estavam preparados".

Prensa Latina