O Parlamento do Mercosul (Parlasul) aprovou, nesta segunda-feira (10), declaração de “firme respaldo” aos “legítimos direitos” da Argentina na disputa com o Reino Unido pela soberania das Ilhas Malvinas, Georgias do Sul e Sandwich do Sul, além dos espaços marítimos circundantes.
Às vésperas da sua estreia na Copa do Mundo do Brasil de 2014, a seleção argentina de futebol entrou em campo portando uma faixa que reafirma a soberania do país platino sobre as Ilhas Malvinas, surrupiadas do país sul-americano no século 19 pelo Reino Unido.
A Argentina vai insistir no diálogo com o Reino Unido para retomar a soberania sobre as Ilhas Malvinas. As negociações estão paralisadas desde a guerra das Malvinas, em 1982. No encontro com senadores brasileiros na Comissão de Relações Exteriores do Senado, na última quinta-feira (22). parlamentares argentinos pediram apoio do Brasil nas negociações.
O embaixador argentino em Montevidéu, Dante Dovena, elogiou o apoio permanente do Uruguai na questão da disputa sobre o território das Ilhas Malvinas. O diplomata referiu-se à nova política de defesa nacional do Uruguai, divulgada na terça-feira (6), que identifica a presença de forças extrarregionais no Atlântico Sul como uma ameaça à paz e à segurança da região. O documento emitido pelo governo uruguaio afirma ainda que se trata de uma "ameaça latente" para o país.
O ministro da Defesa, Agustín Rossi, afirmou nesta sexta-feira (4) que a Grã-Bretanha desenvolve nas Ilhas Malvinas "uma potencialidade do ponto de vista bélico contrária com a posição dos países americanos e africanos" de que o Atlântico Sul seja "uma zona de paz e cooperação".
O músico argentino (cantautor, como dizem os irmãos de língua espanhola) Fito Páez lançou nesta quarta-feira (2), dia em que se lembra os 32 anos do início da guerra pela soberania das ilhas Malvinas, um emocionante vídeo clip sobre o drama dos soldados que lutaram naquele conflito.
Em 2 de abril são lembrados os caídos na Guerra das Malvinas, durante o conflito armado entre a Argentina e o exército Inglês em 1982. O país sul-americano reclama, desde 1833, a soberania sobre o arquipélago situado no Atlântico Sul. Qual é a situação atual da disputa entre a Argentina e o Reino Unido? Do ponto de vista das relações internacionais, estão sendo posicionados os organismos de integração continental?
Por Juan Manuel Karg*
A embaixadora argentina em Londres, Alicia Castro, acusou o Reino Unido nesta segunda-feira (3) de violar o direito internacional ao designar um novo governador nas Ilhas Malvinas. Em artigo publicado no The Guardian, Castro critica a designação de Colin Roberts como governador, e considera que o contencioso em torno das Malvinas constitui “um caso pendente de descolonização”.
Mais de 73% dos cidadãos britânicos consideram que o Reino Unido deveria devolver as Ilhas Malvinas para a Argentina, de acordo com uma pesquisa publicada pelo jornal The Daily Telegraph, como informou a Prensa Latina.
O líder do PCdoB na Assembleia, deputado Raul Carrion, entregou ontem um documento abaixo-assinado Pelo Respeito aos Legítimos Direitos da Argentina sobre as Ilhas Malvinas ao cônsul-geral da Argentina no RS, Julio Alberto Olleta. Dezesseis parlamentares gaúchos representantes de seis partidos subscrevem o documento.
O ministro das Relações Exteriores da Argentina, Héctor Timerman, afirmou nesta quinta-feira (20) que seu país está disposto a retomar “hoje mesmo” os diálogos com o Reino Unido sobre as ilhas Malvinas, que considera parte indivisível do território argentino. A declaração foi feita diante do Comitê de Descolonização da ONU.
O Comitê de Descolonização das Nações Unidas pediu novamente nesta quinta-feira (20) que Reino Unido e Argentina retomem as negociações para encontrar "o mais breve possível" uma solução "pacífica" sobre a soberania das ilhas Malvinas.
