Governo colombiano rejeita troca de prisioneiros com as Farc

Foi o que declarou à imprensa o ministro da Justiça, Juan Carlos Esguerra, que, não obstante, ressaltou que a política de paz, neste momento, está nas mãos do presidente da República, Juan Manuel Santos.

“Será o chefe de Estado que definirá se é viável uma revisão da situação dos guerrilheiros das Farc presos”, assinalou.

Esguerra se absteve de aprofundar em seus comentários e se limitou a expressar que espera pelas ordens do mandatário.

“No dia que tivermos um processo de paz ou nos submetermos à Justiça”, então conversamos.

Nesta quarta-feira (25), as Farc divulgaram um vídeo com um comunicado no qual confirmam a libertação unilateral de outros três prisioneiros, que se somarão aos três anunciados em dezembro passado. (Saiba mais aqui)

Nessa mensagem, de mais de quatro minutos de duração e lida pelo comandante guerrilheiro Iván Márquez, o grupo insurgente considera que “enquanto persistir a confrontação, a troca de prisioneiros de guerra deve ser elevada a uma norma constitucional que obrigue o Estado a isso”.

“Estamos dispostos a ter visíveis os nossos e também os presos sociais invibializados pela injustiça e a perfídia do Estado”, pontuam.

De outro lado, as Farc estimam inadiável a criação de uma comissão observadora internacional que constate a situação nas prisões do país.

A esse respeito, denunciam que na prisão La Dorada (Caldas) acaba de morrer o guerrilheiro Franklin Morales, prisioneiro de guerra em poder do Estado, sem que o fato tenha provocado uma investigação exaustiva.

Da mesma forma, a insurgência sustenta que seguirá empenhada por repatriar os comandantes Simón Trinidad, Iván Vargas e Sonia, detidos em cárceres dos Estados Unidos pela arbitrariedade do regime.

Fonte: Prensa Latina
Tradução: Da Redação do Vermelho