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Morreu Mário Geymonat, presidente do Centro Gramsci

Morreu na última sexta-feira (17) Mário Geymonat, presidente do Centro Gramsci de Educação e Cultura, uma associação italiana de educação política e ideológica.

Mário Geymonat, nascido em Turim em 1941, dedicou toda a sua vida à causa e aos ideais da classe operária, do socialismo e do comunismo, destaca o comunicado do Centro Gramsci.
A militância política de Geymonat começou em 1964, com a fundação do Movimento marxista-leninista, de cujo jornal foi o diretor responsável. Em 1966 esteve entre os fundadores do Partido Comunista da Itália (marxista-leninista), com Fosco Dinucci, Livio Risaliti, Dino Frangioni, Pietro Scavo, Angelo Cassinera e outros que deixaram marcas na história do movimento operário italiano.

O comunicado do Centro Gramsci, ressaltando as nobres qualidades morais de Geymonat, diz: “Tendo sucedido há pouco tempo ao companheiro Raffaele De Grada na presidência do Centro Gramsci e a despeito de que sua figura fosse conhecida e respeitada no mundo acadêmico e cultural em geral, na Itália e no exterior, para todos nós era simplesmente o companheiro Mário, mestre, pai, amigo fraterno. A sua generosidade era proverbial”.

Expressando emotivos sentimentos, a presidência do Centro Gramsci finaliza: “Eis por que, ao nos inclinarmos perante o seu féretro, exprimimos todo o nosso orgulho por termos sido, como comunistas, seus companheiros e alunos. Ele deixa um grande patrimônio de cultura e de humanidade em herança não só a nós do Centro Gramsci mas também ao movimento operário, às massas trabalhadoras, aos povos que lutam pela paz e pela democracia proletária. Querido companheiro Mário, nós não o esqueceremos e na luta que continuaremos a sustentar pela construção do socialismo em nosso país, escreveremos também seu nome sobre nossa bandeira vermelha, ao lado dos nomes dos nossos mestres”.

O secretário nacional de Comunicação do Partido Comunista do Brasil e editor do Vermelho, José Reinaldo Carvalho, colaborador do Centro Gramsci, expressou profundas condolências aos camaradas italianos pelo falecimento de Mário Geymonat. “O desaparecimento do camarada Mário Geymonat abre uma lacuna no momento em que os comunistas mais necessitam de lucidez para analisar com o método científico do marxismo-leninismo a complexa situação criada pela crise do capitalismo e a ofensiva do imperialismo contra os povos”, disse Reinaldo.

Da redação, com informações do Centro Gramsci de Educação e Cultura