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Presidente sírio analisa situação com vice-chanceler da China

O presidente da Síria, Bashar Assad, recebeu neste sábado (18) o vice-chanceler chinês, Zhai Jun, com quem analisou a crise neste país e passou em revista o desenvolvimento das relações bilaterais.

Durante o encontro, Zhai Jun manifestou o apoio de Pequim ao processo de reformas que o governo leva a cabo, como a criação de partidos, a realização de eleições e a elaboração de nova Constituição, cujo projeto será submetido proximamente a um referendo nacional.

O vice-chanceler chinês reiterou que seu país seguirá jogando um papel positivo e construtivo em busca de um acordo político que resolva a crise através do diálogo entre todos os setores do país sem intromissão estrangeira, e evitar que esta conduza a uma intervenção armada.

Zhai Jun, que terminou no sábado sua visita de dois dias a Damasco, explicou que a postura de Pequim se sustenta em uma política responsável que emana da objetividade, da justiça e adesão às leis internacionais.

O vice-ministro enfatizou que defende esta posição no interesse do povo sírio e em nome da restauração da segurança e da paz no país como fator chave da estabilidade na região.

Por sua parte, o presidente Assad apreciou a postura da China, de sua liderança e seu povo, e assinalou que o que a Síria enfrenta hoje é uma ameaça de divisão e uma tentativa de golpear seu papel histórico na região.

O mandatário acentuou que seu governo está determinado a levar adiante o processo de reformas políticas de acordo com um claro plano e cronograma.

Do encontro entre Assad e Zhai Jun no palácio presidencial participaram o chanceler Walid al-Moallen, a assessora do Executivo para questões políticas e de informação Buthaina Shaaban, o vice-chanceler Fayssal Mikdad e demazis integrantes da delegação visitante.

Há uma semana e meia, o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, visitou também Damasco onde reiterou o respaldo de Moscou ao programa de reformas integrais, assim como sua rejeição a todo intento que propicie uma intromissão nos assuntos sírios.

China e Rússia vetaram um anteprojeto de resolução copatrocinado por Estados Unidos, Reino Unido, França e vários aliados árabes que abriria caminho a uma intervenção estrangeira na Síria, segundo denunciaram.

Prensa Latina