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Rússia pede à ONU que verifique situação na Síria

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Guennadi Gatilov, apelou neste domingo (19) para que a Organização das Nações Unidas (ONU) envie peritos à Síria para avaliar a situação humanitária no país.

A Síria está sob uma onda de violência há 11 meses. A estimativa da ONU é que cerca de 7 mil pessoas tenham morrido em decorrência dos conflitos.

A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, na semana passada, uma resolução sobre a Síria recomendando o fim da violência e propondo a derrubada do presidente sírio, Bashar Assad. O governo sírio rechaçou a resolução como um documento sem credibilidade e considerou a sua aprovação como um ataque à sua soberania nacional.

"A situação humanitária na Síria exige uma avaliação objetiva. Talvez o secretário-geral da ONU [Ban Ki-moon] deva enviar peritos especiais", disse Gatilov.

A Rússia é contrária ao estabelecimento de sanções contra a Síria e ao envio de uma “força de paz” das Nações Unidas para o país, sem autorização do presidente Bashar Al Assad.

Paralelamente, o governo do Egito convocou neste domingo seu embaixador na Síria. O ministro das Relações Exteriores do Egito, Mohammed Kamel Amr, disse que o embaixador deve ficar no Cairo por tempo indeterminado.

No último dia 14, as autoridades egípcias pediram “uma mudança pacífica e real” na Síria e o fim imediato da violência, mas rejeitaram a intervenção militar. Na semana passada, a Liga Árabe decidiu dar apoio político e material à oposição síria e pedir ao Conselho de Segurança a formação de uma força conjunta da ONU e países árabes para pôr fim à violência na Síria.

A oposição síria tem recebido dinheiro e armas das potências imperialistas ocidentais, da Turquia e dos países árabes aliados dos Estados Unidos e Israel.

Da redação com agências