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Irã rechaça alegações de Israel na ONU

O Irã reclamou nesta quinta-feira (23) ao Conselho de Segurança solicitando que atue para frear Israel em suas ações ilegais, assassinatos encobertos, ameaças de utilizar a força e políticas e práticas terroristas contra outros povos.

A reclamação foi feita pelo embaixador iraniano na ONU, Mohammad Khazaee, em uma carta que recusa alegações de Tel Aviv sobre uma suposta participação do Irã em recentes ataques contra objetivos israelenses na Tailândia, Índia, Geórgia e Azerbaijão.

A missiva recorda que Teerã tem sido claro em sua condenação aos atos de terrorismo em todas as suas formas e manifestações seja onde for e quaisquer que sejam os seus autores.

Assim, a carta faz referência ao assassinato de cientistas nucleares iranianos por parte de grupos e elementos terroristas respaldados pelo regime israelense, aos quais dá treinamento, facilidades e logística.

A carta, dirigida ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, e ao Conselho de Segurança, acusa Tel Aviv de desenvolver contra o Irã uma extensa gama de operações encobertas e de guerra cibernética e psicológica e de ameaçar com um golpe militar.

O governo da República Islâmica do Irã reitera que não se deve ter dupla moral no confronto contra o terrorismo, aponta o texto distribuído na sede de Nações Unidas.

Agrega que "se o regime israelense tivesse sido responsabilizado pelos crimes que tem perpetrado na história de sua curta existência, incluída a ocupação dos territórios de outros povos, não seríamos hoje testemunhas de suas atrocidades".

E aponta que esses crimes requerem uma clara e decidida resposta das Nações Unidas, em particular do Conselho de Segurança.

Prensa Latina