Sem categoria

China reafirma apoio a solução política para a crise síria

A China reiterou neste domingo (4) sua rejeição a uma intervenção armada na Síria ao chamar os membros do Conselho de Segurança ao estrito respeito aos propósitos e princípios da Carta da ONU.

Essa posição aparece em uma declaração da chancelaria, que insiste no diálogo político como o caminho para solucionar de forma pacífica a crise no país árabe.

Um alto funcionário da chancelaria disse que o governo chinês rechaça igualmente que se force uma “mudança de regime” e o uso ou ameaça de sanções, as quais não ajudam a resolver o conflito de forma apropriada.

Opomo-nos a qualquer ingerência nos assuntos internos da Síria sob o pretexto de "questões humanitárias", acrescentou a fonte, que confirmou a disposição de Pequim para dar ajuda desse tipo ao povo sírio.

A China também conclamou os integrantes da chamada comunidade internacional a respeitarem plenamente a independência, a soberania, a unidade e integridade territorial de Síria e o direito de seu povo a escolher por si mesmo seu sistema político e modelo de desenvolvimento.

O diplomata também pediu que todas as partes envolvidas no conflito cessem de imediato, total e incondicionalmente os atos de violência, sobretudo contra civis inocentes.

O governo chinês saúda ainda a nomeação do enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Koffi Annan, e apoia seus esforços com vistas a uma solução política da crise síria, para o que chama ao início imediato de um diálogo inclusivo nesse país com a mediação imparcial do ex-secretário geral da ONU.

Prensa Latina